quinta-feira, 4 de abril de 2013

Terapia à chegada

Antes de vir para cá a minha irmã Joana comentou comigo que lhe parecia que eu me estava sempre a ir embora. Primeiro para a universidade a 400km de casa, depois para o estágio do outro lado do mundo, depois em férias por todo o lado e agora para trabalhar no estrangeiro.

A minha irmã Gabriela (a quem estou a roubar o quarto) aproveitou para comentar que se o Aeroporto tivesse um cartão de cliente frequente a nossa mãe seria das clientes mais assíduas (na secção das que nunca chegam a entrar em aviões).

Por entre os risos e os gracejos tenho de admitir que percebo o que a minha irmã Joana quis dizer, eu também sinto que passei a vida toda a partir e a voltar, a partir e a voltar, como se fosse um yo-yo, mas agora parece que a corda quebrou e eu vou ficar por onde aterrei (pelos menos por uns tempos).

Apesar de andar muito para cá e para lá, sempre que viajo e chego a um sítio novo onde vou ficar tenho de passar por uma fase terapêutica de compras. É mais forte do que eu preciso de entrar em qualquer lado e comprar algo! Normalmente as minhas compras restringem-se a dois tipos de loja, livrarias e supermercados. 

Assim sendo, quando cheguei e verifiquei que a net e tudo o mais estava em ordem (outro vício sem o qual já não vivo!) peguei em mim e fui comprar comida para por no frigorífico e livros para por nas prateleiras. Nada como começar logo a tornar este quarto um pouco meu também (Deus tenha pena da minha irmã que ela sofre) e dentro de um mês e meio terei de tirar tudo aqui de dentro e mudar-me (ou para outro quarto) ou para uma casa sozinha...

Hmm.... Talvez esteja na altura de abrir aquele pacote de brownie bites que comprei, afinal quando tudo o mais falha apenas chocolate pode salvar o dia!

2 comentários:

1,2,3 diga lá outra vez!

 

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